Para atender as principais exigências do mercado, a temperatura e o manejo para a formação dos grãos fazem toda a diferença no produto final
Com o crescimento de cafeterias e espaços especializados em cafés, os consumidores estão dando espaço para cafés especiais, além de estarem cada vez mais antenados em relação a qualidade e procedência de suas bebidas.
A mudança nesse padrão de consumo brasileiro faz com que os produtores tenham que dar bastante atenção a formação dos grãos e também à sua produtividade para atender às exigências do consumidor. Conheça três fatores essenciais para alcançar um café sem igual:
Para um cultivo ideal, as temperaturas devem estar entre 19 e 22°. Embora temperaturas elevadas possam auxiliar na formação dos botões florais e aumentar o crescimento de frutos, elas também podem possibilitar a proliferação de pragas e aumento de infecções na planta.
Justamente por causa das exigências de chuvas e temperatura da plantação de café, a altitude é um fator que influi diretamente na produtividade e qualidade do cultivo. Por exemplo, cafés produzidos em regiões de baixa altitude tendem a ser menos produtivos e com menores notas de qualidade de bebidas quando comparado à plantas cultivadas em fazendas com altitudes superiores a 1000 metros, onde apresentam uma tendência de maior produtividade e melhor qualidade de bebida.
Cada cultivar de plantas de cafeeiro apresenta características específicas no desenvolvimento das plantas e da formação dos grãos. É importante adotarmos um manejo adequado para cada cultivar, a fim de obtermos uma melhor formação destes grãos - com baixos níveis de defeitos e uma melhor qualidade da bebida. Os grãos defeituosos, quebrados ou desuniformes acabam tendo influências negativas na qualidade, apresentando sabor azedo ou amargo.