Rafael Gavioli Por Rafael Gavioli • Fevereiro 5, 2018

Uma conexão chamada café

Conheça a história de duas mulheres que transformaram o cultivo de café em motivo de orgulho nacional

 

Café - 2-2

 

Na década de 70, a então professora, Leda Castelani, precisou mudar os rumos de sua vida. Viúva, herdou a fazenda onde o marido tinha iniciado o plantio de café e começou a desbravar esta cultura até se tornar uma “mulher da terra”, como ela mesma se define.

A dificuldade mais marcante, durante os seus mais de 40 anos dedicados ao campo, foi causada pelo clima. Na década de 80, uma geada queimou todo o cafezal fazendo com que Leda precisasse começar do zero. Sua filha, Arabela, lembra até hoje do cheiro do grão queimado que dominou toda a fazenda.

A paixão pelo cultivo falou mais alto e, anos depois, Arabela formou-se engenheira agrônoma para auxiliar a mãe a enfrentar os desafios em busca de grãos que se destacassem em um mercado cada vez mais exigente.

Para elas, o segredo do bom café está nos detalhes. Da forma de adubar a uma preocupação constante com o solo, mãe e filha criaram um micro clima próprio na fazenda – plantando outras espécies para preservar o solo, observando os animais à sua volta e arando a terra com o mesmo carinho que apreciam uma xícara de café.

Em 2016, Leda recebeu o 25º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Expresso na região Sul de Minas e ficou em 3º lugar no ranking nacional – fruto da dedicação de mais de quatro décadas ao cultivo.

Conheça as receitas inspiradas na história de Leda: Delícias do campo

 

 

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